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quinta-feira, 29 de março de 2012

Constelações

Constelações

são agrupamentos aparentes de estrelas os quais os astrônomos da antiguidade imaginaram formar figuras de pessoas, animais ou objetos. Numa noite escura, pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas, sendo que cada estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, mas identificá-las é em geral muito difícil.
Orion
Uma constelação fácil de enxergar é Órion, mostrada na figura acima como é vista no hemisfério sul. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo, como pode ser visto no esquema abaixo.
Mapa
distantes
As estrelas de uma constelação só estão aparentemente próximas na esfera celeste, pois na verdade estão a distâncias reais diferentes.
Quando você olha em um atlas do céu, você encontra as constelações representadas em diagramas como o abaixo, em que as estrelas são desenhadas com tamanhos diferentes para representar brilhos diferentes. Note que este diagrama mostra Órion na orientaçâo em que é vista no hemisfério norte.
Orion Orion
As constelações surgiram na antiguidade para ajudar a identificar as estações do ano. Por exemplo, a constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em dezembro e, portanto, típica do verão do hemisfério sul. Alguns historiadores suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para ajudar os agricultores a lembrarem quando deveriam plantar e colher.
As constelações mudam com o tempo, e em 1929 a União Astronômica Internacional adotou 88 constelações oficiais, de modo que cada estrela do céu faz parte de uma constelação. Cada constelação tem sua coordenada.
8mar12
Estrelas e constelações aparentes ao pôr-do-Sol no dia 8 de março de 2012, às 18h49m, voltado para o oeste em Porto Alegre, cobrindo 180°×101°, e posição do polo e equador, gerado pelo Starry Night.

A Lua... de Dia?!?

 
Olá Pessoal,

Vindo para a Escola hoje pela manhã, não pude deixar de admirar a bela Lua no céu diurno. Quem viu, certamente achou bonito. Mas pode também ter achado estranho... como pode a Lua estar no céu durante o dia?

De fato, em nossa cultura, a Lua virou quase sinônimo de “noite”. Já perceberam que um grande banco privado batizou seus caixas 24 horas de “dia e noite”, e o símbolo é justamente um Sol e uma Lua?

Mas manhãs como a de hoje nos provam que a Lua pode sim aparecer no céu durante o dia. E isso acontece pelo simples fato de que a Lua, como um bom satélite natural que é, gira ao redor da Terra. Ao longo de um mês (aproximadamente), a Lua dá uma volta completa ao redor da Terra. Isso quer dizer que nós, que estamos na Terra, vamos ver a Lua, ao longo do mês, em diferentes direções (pois ela está dando a volta ao redor de nós!).

Em determinada época do mês (que varia mês a mês e ano a ano), a Lua vai estar do lado oposto ao do Sol. É a Lua Cheia. Se o Sol surge no horizonte por volta das 6 da manhã, a Lua, neste dia, vai nascer às 18h, aproximadamente. Mas haverá dias em que a Lua, sempre girando ao nosso redor, vai estar na mesma direção do Sol (ou em direção próxima). Nestes dias, a Lua poderá ser vista no céu junto com o Sol, ainda que por pouco tempo.

Resumindo: não há nada de estranho em vermos a Lua durante o dia.

Água-Fonte de vida aqui e lá fora

  

“O Dia Mundial da Água é realizado todos os anos em 22 de março como um meio de focar a atenção sobre a importância da água doce e defender a gestão sustentável dos recursos de água doce.”

Este texto, divulgado na página da UNESCO, mostra a preocupação humana com a qualidade e quantidade de água disponível para a nossa sobrevivência. Uma questão de importância indiscutível, pois somente uma pequena fração da água existente em nosso planeta é aproveitada para o consumo.

E se o assunto é água, a Astronomia também está envolvida. A vida como conhecemos é dependente da água. A busca de vida fora da Terra, um anseio antigo do homem, passa pela descoberta de mundos onde a água seja abundante, como aqui. Até o momento estamos engatinhando nesse longo caminho. Poucos são os planetas descobertos, dentre os mais de 700 já observados, que possuem as condições favoráveis.

Além dessa questão “filosófica”, procuramos água em nosso sistema planetário. É importante saber se a água está disponível em algum planeta, como em Marte, por exemplo. Isso permitiria ao homem colonizar aquele planeta se, algum dia, faltar água na Terra.

Estamos falando de uma possibilidade. Não precisamos chegar a esse ponto. Mas se o homem não tomar consciência da importância em preservar a água, seremos forçados a buscá-la em outros lugares. Faça a sua parte!

Astronomia

A Astronomia é uma ciência natural que estuda corpos celestes (como estrelas, planetas, cometas, nebulosas, aglomerados de estrelas, galáxias) e fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra (como a radiação cósmica de fundo em micro-ondas). Ela está preocupada com a evolução, a física, a química, e o movimento de objetos celestes, bem como a formação e o desenvolvimento do universo.

A astronomia é uma das mais antigas ciências. Culturas pré-históricas deixaram registrados vários artefatos astronômicos, como Stonehenge, os montes de Newgrange, os menires. As primeiras civilizações, como os babilônios, gregos, chineses, indianos, iranianos e maias realizaram observações metódicas do céu noturno. No entanto, a invenção do telescópio permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna. Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como astrometria, navegação astronômica, astronomia observacional e a elaboração de calendários.

Durante o século 20, o campo da astronomia profissional foi dividido em dois ramos: a astronomia observacional e a astronomia teórica. A primeira está focada na aquisição de dados a partir da observação de objetos celestes, que são então analisados utilizando os princípios básicos da física. Já a segunda é orientada para o desenvolvimento de modelos analíticos que descrevem objetos e fenômenos astronômicos. Os dois campos se complementam, com a astronomia teórica procurando explicar os resultados observacionais, bem com as observações sendo usadas para confirmar (ou não) os resultados teóricos.

Os astrônomos amadores têm contribuído para muitas e importantes descobertas astronômicas. A astronomia é uma das poucas ciências onde os amadores podem desempenhar um papel ativo, especialmente na descoberta e observação de fenômenos transitórios.

A Astronomia não deve ser confundida com a astrologia, sistema de crença que afirma que os assuntos humanos estão correlacionados com as posições dos objetos celestes. Embora os dois campos compartilhem uma origem comum, atualmente eles já estão totalmente distintos.

Na parte inicial da sua história, a astronomia envolveu somente a observação e a previsão dos movimentos dos objetos no céu que podiam ser vistos a olho nu. O Rigveda refere-se aos 27 asterismos ou nakshatras associados aos movimentos do Sol e também às 12 divisões zodiacais do céu. Os antigos gregos fizeram importantes contribuições para a astronomia, entre elas a definição de magnitude aparente. A Bíblia contém um número de afirmações sobre a posição da Terra no universo e sobre a natureza das estrelas e dos planetas, a maioria das quais são poéticas e não devem ser interpretadas literalmente; ver Cosmologia Bíblica. Nos anos 500, Aryabhata apresentou um sistema matemático que considerava que a Terra rodava em torno do seu eixo e que os planetas se deslocavam em relação ao Sol.